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A contabilidade da Agência LUSA.

por MCN, em 23.10.14

Entre 2014 e 2020, decorrerão seis anos.

 

520 milhões vezes seis anos perfaz 3.120 milhões.
705 milhões vezes seis anos perfaz 4.230 milhões.
Total, 7.350 milhões.

 

A mentira incide apenas sobre 52.650 milhões.

 

O erro é da Comissão Europeia ou da Agência LUSA? Qual o propósito do erro?

 

Os portugueses já deixaram de fazer contas e confiaram a contabilidade à LUSA.

 

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22:22

O Gabinete da Crise

por MCN, em 22.10.14

Se alguém entender estas contas, apresente-se!
Fica entendido que, pelo menos dois mil e seiscentos milhões de Euros dos alegados quatro mil e novecentos milhões de Euros injectados pela República no novo banco estão perdidos.
''O BES Angola é o BPN angolano.'' Pois é. Já sacou pelo menos dois mil e seiscentos milhões à República Portuguesa.
Agora podem vender o Banco Novo por quarenta milhões, livre de encargos e com um activo de dois mil e trezentos milhões de crédito garantido pela República.
Porque será que eles atrapalham as contas todas?
Resultado contabilístico: ''Mas estas perdas estavam já provisionadas nos 4,9 mil milhões de euros na formação do Novo Banco; e, por isso, os 700 milhões que o banco consegue recuperar é mais do que estava à espera.''
Não sabia que a TVI tinha sido nacionalizada.

 

 

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15:59

Peço perdão à Senhora Ministra.

por MCN, em 17.10.14

Há uns dias, questionei virulentamente a Ministra da Justiça Paula Teixeira da Cruz, após ver difundida à exaustão, na comunicação social, uma interpretação de declarações que fez em Troia, no X Congresso dos Juízes promovido pela Associação Sindical dos Juízes Portugueses.
A forma com as declarações da Ministra foram transmitidas fazia crer que era de sua iniciativa a associação liminar do aumento dos vencimentos dos juízes à sua independência. Por isso estranhava que os juízes e as instituições que os representam não tivessem de imediato reagido.
Ora, lida a versão integral das declarações da Ministra e conotadas com o seu contexto, a verdade é que a Ministra usou de uma certa ironia e tentou subvalorizar o tema da independência colocando a tónica na dignidade, embora não explicite com rigor de que ‘’dignidade’’ se trata.
Na verdade, partiu dos juízes, nomeadamente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses a associação irrevogável da independência ao aumento dos vencimentos.
Estamos perante um caso demonstrativo da falta de cultura dos diversos intervenientes na política e vida social em Portugal, pelo que se torna cada vez mais premente reflectir sobre o sistema de ensino e dos propósitos da escolaridade obrigatória.


‘’TRÊS PERGUNTAS A…
Presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses
“Houve uma lesão na confiança do sistema”
Promotor do X Congresso dos Juizes, Mouraz Lopes tem sido muito crítico da implementação do Mapa Judiciário e dos baixos salários dos juízes.
- A ministra acaba por assumir que não é hora de rever as remunerações. Desilude-o?
- A ministra reconheceu que era importante actualizar salários, reconheceu que tínhamos razão mas diz que agora não há condições. É evidente que esta matéria é muito importante para reforçar a independência dos juizes e tem de ficar resolvida até ao final desta legislatura…
- Mas a ministra diz que não é a hora.
- Mas quem aprova é a Assembleia da República. A ministra faz o seu projecto e depois logo se vê na Assembleia da República como fica.’’
Diário Económico | Sexta, 03 Outubro 2014

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18:22

Pai! Hoje não vou à escola!

por MCN, em 14.10.14

Pensei em apresentar este novo ''bestseller'' com um episódio narrativo de ficção, desenvolvendo o seguinte diálogo:

 

"- Pai! Hoje não vou à escola!

- Meu querido filho! Boa! Não vais tu nem eu! Também fiquei ontem desempregado. Já não preciso de que vás para a escola.''

 

A demagogia é um danado dispositivo de sobrevivência e oportunidade.
Durante as últimas semanas, muitos ''utentes'' da escolaridade obrigatória terão causado irritação aos seus pais logo pela manhã.

''Pai! Hoje não vou à escola!''

 

Vou acompanhando com algum sarcasmo a ''guerra de almofadas'' entre Nuno Crato e uma oposição que cavalga o descontentamento dos professores que ganharam, há uns anos, com Nuno Crato, a guerra contra o ''eduquês''. Nuno Crato continua coerente com a sua guerra contra o ''eduquês''. Os professores é que não têm vergonha na cara. Um ensino reduzido à sua básica componente curricular continua a ser o sonho da maioria dos professores. Fraccionar a matéria em módulos, programar e calendarizar. Para aqueles a quem o fato não serve, o sistema dispõe da retenção. Ou da pena máxima, que continua a ser a ''transição de ano'' com a muleta às costas.
Em fins de Outubro de 1996, ou talvez início de Novembro, o caso de Catarina (nome fictício como agora está em voga) desabou no Conselho Pedagógico da Escola EB23 de Estremoz. Transitava de um Conselho de Turma de que era presidente. Detalhes de distribuição de serviço.
A Catarina ainda não se apresentara na escola e todos os professores se manifestavam preocupados com o seu paradeiro. Entre alguns professores circulavam rumores tenebrosos. Estava-se na antecâmara do ''caso Casa Pia?''.
''Terá sido vendida?'' ''Já alguém foi a casa dos pais?'' Alguns sugeriam ou exigiam a mobilização da Guarda Nacional Republicana. A escolaridade obrigatória também é um dever imposto por lei.
Com alguma ingenuidade e talvez insensibilidade, comuniquei ao Conselho:

''Já contactei com os pais. A Catarina tem andado com a família na apanha da azeitona. Vai regressar à escola na próxima semana. Na maioria, os senhores são daqui, deviam já saber que os ciganos sobrevivem, durante estes meses, da apanha da azeitona. Alguns. Querem mesmo mandar lá a Guarda?''


Um professor obeso, já sexagenário, respondeu gaguejando:

- ''Sendo assim, não vale a pena. O melhor seria que a apanha da azeitona durasse até Junho.''
Todos os presentes gritaram um ''apoiado'' inflamado.

O direito de não ir à escola também é um direito prosélito e classista, de que só usufrui quem não tem o dever e a obrigação de lá ir.

Hipócritas!


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16:55

Estado Islâmico

por MCN, em 12.10.14

Em 2003, os Estados Unidos da América, liderando uma coligação internacional, com o pretexto de que os iraquianos escondiam armas químicas, em quinze dias chegaram da fronteira do Kuwait a Bagdá e depuseram o regime de Saddam Hussein. Para realizarem a proeza tiveram que neutralizar a feroz Guarda Republicana iraquiana.
Parece que se espera agora que o exército do Estado Islâmico, contra o qual os EUA formaram uma nova coligação com novos aliados como o Irão, entrem em Bagdá dentro de uma semana. É frequentemente relatado que o Estado Islâmico conta com cerca de 30.000 soldados no Iraque.
Entretanto Bin Laden foi abatido.
Se não fosse trágico, seria cómico.

 

 

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09:34

O BES de Albuquerque

por MCN, em 09.10.14

Com a sua argumentação displicente, arrogante e cretina, a ministra Maria Luís Albuquerque faz-nos crer, ou constatar, que a trapalhada do modelo de intervenção pública sobre o BES foi congeminada para questionar o estatuto público da Caixa Geral de Depósitos e pressionar a sua venda.
‘’Os portugueses querem ter um banco público, têm que assumir os riscos.’’
Os riscos de quê? Os portugueses não querem ter um banco público para suportar os negócios trapalhões da ministra.
Se os portugueses não tivessem um banco público, como conseguiria Maria Luís Albuquerque comprar o BES para o vender com perdas para o banco público?
A questão parece muito clara, do ponto de vista contabilístico.
Maria Luís Albuquerque "burlou" o Estado, forçando o Estado a adquirir o capital de uma empresa por valor muito superior ao da expectativa da sua venda. Uma imparidade programada.
Isto não será uma HOMELAND maquilhada?

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15:57

Do ponto de vista da ''factualidade'' como se usa agora dizer em dialecto judicial, a implantação da República foi sobretudo resultado de um encadeamento de episódios protagonizado pela Maçonaria.

Sendo certo que a Maçonaria é uma sociedade secreta, embora nos últimos tempos faça um esforço para se apresentar menos secreta e mais cristalina, a sua vida interna não será propriamente um domínio da democracia. Pelo que a associação imediata e mecânica entre república e democracia é um preconceito perigoso.
Uma das mais apelativas e pujantes obras de retórica historiográfica da cultura portuguesa, ''Os Factores Democráticos na História de Portugal'', do republicano Jaime Cortesão, tem por propósito demonstrar que o ''foyer'' em que fermentaram as instituições democráticas foi o modelo específico que em Portugal assumiu a vassalagem durante oito séculos de monarquia, nomeadamente durante a primeira e segunda dinastias. Pessoalmente, penso que Jaime Cortesão não pôde avaliar, até às últimas consequências, os limites de interpretação e aplicação da sua doutrina historiográfica.
Em Portugal, mobilizaram-se em torno do salazarismo anarquistas, futuristas, modernistas, surrealistas, etcetera e tal. Mas todos entendendo indignados que o salazarismo era um fascismo educado e imperfeito.
No seu conservadorismo moralista, o ''republicanismo histórico'' transformou-se no ''foyer'' onde se alojou um impertinente salazarismo. Orgânico e inorgânico.

O que pretendo dizer é muito claro, ainda que a forma pareça tenebrosa.
Sempre que a República se apresentar contra Democracia, eu defenderei a Democracia contra a República.

Como não me parece ser ainda o caso, viva a República!


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19:02

Marinho Pinto

por MCN, em 02.10.14

Marinho Pinto, campeão da demagogia, explicou hoje, em entrevista à Antena 1, que foi alojado, como deputado do Parlamento Europeu, na comissão das pescas. Confessa, todavia, que nada sabia de pescas, mas está a aprender.
Por isso, pôde explicar-nos porque razão os pescadores não sabem nadar, ao som de um show embelemático de Patxi Andión.
Marinho Pinto foi eleito deputado europeu como candidato independente do monárquico Movimento Partido da Terra. Assim eleito, vai fundar o Movimento Democrático Republicano.

Castiços.

 

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22:16


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